domingo, 17 de junho de 2012

Hoje te matei, assim sem dor

Após matar te da maneira mais fria e doce

Espalho seu corpo pelo grande tapete indiano

Em ti, floreio com cravos, cada ponto, cada curva

Beijo seus olhos, mordo seus lábios

Estralando os dedos, e saltando de pé em pé, saúdo os anjos sem cores que vem buscar te

Com o rosto marcado de seu sangue feito luta, peço proteção

E o meu corpo, não para...

Salta, Voa, Rodopia

És tão fútil que chego a ter pena, quem sabe remorso

Os lobos uivam sua partida

E mais uma vez te abandonam

Então queimo, queimo os cômodos, os gestos

Queimo suas palavras

E toda essa espera

Agora, Parta !!!

E vá morrer la fora...