terça-feira, 25 de novembro de 2008

Geni e Joarez

Geni com a face cheia de odio diz :

- Seu merda, parece que não nota o quanto a menina te gosta!

Joarez com a face ausente de emoção responde :

- Me gosta? Que maneira mais suja de mostrar!

Geni enfurecida ainda mais...

- Seu monte de bosta escrota, não percebes que ela fizera isso apenas por amor!

Joarez ja ficando frustado...

- Que porra de amor é esse ! E digo mais não quero mais tocar nesse assunto maldito, basta !!!!

Geni agora se explodindo de indignação...

- Caralho, ela te ama, ninguem jamais fara isso por você, coloca isso na sua mente insana, ela realmete foi e sempre sera a unica!

Joarez a encarando nos olhos...

- Doi muito ainda sabia! Por mais que o vento tenha me trazido, um novo motivo, ainda doi,

Geni, com os olhos postos ao soltar de lagrimas...

- Entendo que doi, mas compreenda, se doi aqui, tambem doi lá, afinal nos sabemos oque realmente ela sente.

Joarez, querendo enfrentar como homem...

- Sente porra nenhuma ! Não passa de uma vagabunda mentirosa!

Geni, fixamente olhando para ele...

- Você sabe que ela sente, por mais que queria não saber, você sabe, que ela te ama de verdade, e que não é um ser odioso

Joarez, mais uma vez , querendo ser forte...

- Eu a odeio, e não quero mais falar sobre isso!

Geni, com os olhos embanhados de lagrimas...

- Pois é, odio e amor andam na mesma ponte, sei que apenas é mais facil ve la como tal, mudar o assunto.

Joarez, mostrando que ainda machuca...

- Sabe que chega ser engraçado ( sorriso vago ) ás vezes tenho algo pra dizer a ela, serio mesmo, ás vezes tenho

Geni, querendo entender...

- E porque não diz?

Joarez, com a face vaga...

- Pra que diria? Ela se iludiria, ainda mais quem sabe, se ainda estiver, quem sabe, hoje em dia me odeie de fato, deixa as vidas como estão.

Geni, quase sorrindo...

- Você gostava dela né?.

Joarez vagamente sorrindo...

- Sim...(sorriso vago)...Sim, era engraçada, inteligente...

Geni seria...

- Porque fiz isso a ela então? Oque ganhou com isso tudo?

Joarez, ainda vagamente sorrindo...

- Não sei! Apenas fiz, ganhei um chute no traseiro, com as mentiras daquela filha da puta!

Geni mais uma vez nervosa...

- Ta doendo?

Joarez...

- Sim esta, mas ja esta sendo curado!!!

Geni...

- Você não passa de um monte de merda, seu filho da puta desgraçado!!!

Joarez, puto da cara...

- Nem ela, é tão merdiana quanto eu, tão miseravel quanto...

Geni , ironica...

- Talvez por isso ela te ame tanto.

Joarez, nervoso...

- Mas uma vez, esse tal de amor! Porra ela jamais me amou quem ama não faria oque ela fez, essa coisa toda fede!

Geni, ausente de emoção...

- Você a odeia?

Joarez, sendo forte...

- Por todos os meus dias!

Geni...

- Então casa com ela!

Joarez...

- Ta me gozando né???

Geni...

- So se ama alguem, quando se pode odia la como a mesma intensidade, assim sabera que ta preparado para ama la.

Joarez, ironico...

- Por isso a desgraçada fez isso ne, me odeia!

Geni, sorrindo...

- Sim ela so notou intensidade do amor dela pra você, quando você fez ela te odiar

Joarez, vago...

- Faz sentido oque me diz, mas é tarde!

Geni, seria, sorri...

- Quem faz o sentido é apenas o silencio, jamais é tarde, fala com ela.

Joarez...

- Não, passou passou, agora tambem, tenho uma chance de ser feliz, to bem hoje entende!

Geni...

- Hoje tem essa chance e amanhã?

Joarez...

- Amanha? Nem sei se vou estar vivo ( sorri)

Geni...

- Você quem sabe, mas ela te ama!

Joarez

- Enfim, tenho que ir...

Geni...

- Que deus te acompanhe!

Joarez

- E ao encontro do anjo irei

Geni...

- Ate...

Joarez sorri voltando para traz ...

- Ela, não se importaria de morar na chuva...

Morar na chuva...

Morar na chuva...

Na chuva...

Na chuva...

Chuva...

Chuva...

O diamante

Posto a um velho bar, com as mãos descançadas no balcão molhado
Estava o homem, seu nome Luparino
Existiam mais, alguns tombados naquele estabelecimento perdido no tempo
As garrafas brilhavam em sua direção
Com o copo pela metade, tomava apenas vodka sem gelo
Os olhos sempre cabrerados, mas o coração desamado
Nem sorria, nem chorava, tão pouco expressa qualquer emoção
Mas notava se o desespero nas mãos tremulas daquele homem
Ao fundo a velha blues band tocava
Canção de dias desilusidos o confundiam
Madrugada de domingo
Como se num ultimo apego, encerra o trago da vodka
Juntando toda a coragem e força do mundo
Se levanta, quase caindo
E grita ao mundo :

Foda se as pequeninas lorinhas e as pequeninas de pele macia e cabelos negros

Foda se todas essas que ainda viram

Foda se todas essas minusculas criaturas, que afirmo literalmente, roubarão meu coração!

E por assim aplausos formam tocados...