segunda-feira, 7 de maio de 2012

Um cavalo sem nome


... Era 31 de Dezembro de 2010, por volta de quase 1° de Janeiro de 2011...

A luz azul, e o barulho dos fogos silenciavam nossos ódios gritados

No rádio, a nossa melodia, apenas.

Os dias, as semanas, as horas não iam bem

E o desejo de matar te, era ainda maior do que qualquer sentimento de posse ou amor...

"Um cavalo sem nome"

Sem ter qualquer sentimento de afago

colocou seu corpo sobre o meu,

o beijo mais intenso que nossos anos matrimonias permitisse nos dar

nos amamos como dois estranhos

nos amamos como dois amantes

nos amamos como para sempre

nos amamos como  nunca mais

E tudo fazia se tão quente, seus lábios, sua mãos

seus dentes, seus gritos, seus gritos...

Enquanto o mundo dava boas vindas para o fim

nos despedimos do começo que jamais tivemos

..."Lá havia plantas e pássaros e pedras e coisas...Lá havia areias e montanhas e anéis"...

As pressões, as sensações...

Arrepios.

E o mundo, quem sabe, poderia ter acabo ali.

Desejei salvar te...

Mas preferi, salvar me!














Inércia



UM GRITO DE RECIPROCIDADE!