domingo, 30 de novembro de 2008

A menina do pincel

Ela desenha no ar, tudo oque queria ver
Tudo oque queria ouvir
Quem sabe, tudo oque sempre quis dizer...

Ela brochurava no ceu, seus planos perfeitos
Lindos dias banhados de mel
Sem mais lagrimas os desalentos...

Com a ponto do pincel,
sorria, chorava
Fingia existir...

Com os olhos sonhantes como os meus
sentia...Sentia...

Mas o ar onde tantas formas criara
Um dia sentiu apargar
E com um lapis, naquele momento
Resolveu desenhar...

Na pota do lapis teu
O mundo pos se a contornar
Não existia mais o pincel
Tão pouco tinta no ar...

Um dia cansada de fazer
Apenas sentou e olhou
Durante horas, ali apenas ficou...

Numa tarde dessas
Prometeu ir te ver
Mas, aos berros teu desistiu
Quando você, pediu pra ela esquecer...

O verso, quem sabe poema de três linhas
Tornaram ao fim de quatro
Mas o palco ainda era seu
Pois trabalhe ainda, seu ato...

No dia que mais uma vez voltou a pintar
Triste chorava
Pois olhava a infinita tela sua
E não via nada...

Desespero, que tomou conta
Ponta de lapis quebrada
A um redor que nada aponta...

São novos dias antigos,
pobre menina pintora
Hoje quem sabe seja um dia
de almoçar com os amigos...

Pois sei, amigos não tem
Pois sei, nada mais a convem
Pois sei, não vá se encantar novamente
Com os espaços em branco

Que não lhe querem bem.


Laiza Aiaros

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Geni e Joarez

Geni com a face cheia de odio diz :

- Seu merda, parece que não nota o quanto a menina te gosta!

Joarez com a face ausente de emoção responde :

- Me gosta? Que maneira mais suja de mostrar!

Geni enfurecida ainda mais...

- Seu monte de bosta escrota, não percebes que ela fizera isso apenas por amor!

Joarez ja ficando frustado...

- Que porra de amor é esse ! E digo mais não quero mais tocar nesse assunto maldito, basta !!!!

Geni agora se explodindo de indignação...

- Caralho, ela te ama, ninguem jamais fara isso por você, coloca isso na sua mente insana, ela realmete foi e sempre sera a unica!

Joarez a encarando nos olhos...

- Doi muito ainda sabia! Por mais que o vento tenha me trazido, um novo motivo, ainda doi,

Geni, com os olhos postos ao soltar de lagrimas...

- Entendo que doi, mas compreenda, se doi aqui, tambem doi lá, afinal nos sabemos oque realmente ela sente.

Joarez, querendo enfrentar como homem...

- Sente porra nenhuma ! Não passa de uma vagabunda mentirosa!

Geni, fixamente olhando para ele...

- Você sabe que ela sente, por mais que queria não saber, você sabe, que ela te ama de verdade, e que não é um ser odioso

Joarez, mais uma vez , querendo ser forte...

- Eu a odeio, e não quero mais falar sobre isso!

Geni, com os olhos embanhados de lagrimas...

- Pois é, odio e amor andam na mesma ponte, sei que apenas é mais facil ve la como tal, mudar o assunto.

Joarez, mostrando que ainda machuca...

- Sabe que chega ser engraçado ( sorriso vago ) ás vezes tenho algo pra dizer a ela, serio mesmo, ás vezes tenho

Geni, querendo entender...

- E porque não diz?

Joarez, com a face vaga...

- Pra que diria? Ela se iludiria, ainda mais quem sabe, se ainda estiver, quem sabe, hoje em dia me odeie de fato, deixa as vidas como estão.

Geni, quase sorrindo...

- Você gostava dela né?.

Joarez vagamente sorrindo...

- Sim...(sorriso vago)...Sim, era engraçada, inteligente...

Geni seria...

- Porque fiz isso a ela então? Oque ganhou com isso tudo?

Joarez, ainda vagamente sorrindo...

- Não sei! Apenas fiz, ganhei um chute no traseiro, com as mentiras daquela filha da puta!

Geni mais uma vez nervosa...

- Ta doendo?

Joarez...

- Sim esta, mas ja esta sendo curado!!!

Geni...

- Você não passa de um monte de merda, seu filho da puta desgraçado!!!

Joarez, puto da cara...

- Nem ela, é tão merdiana quanto eu, tão miseravel quanto...

Geni , ironica...

- Talvez por isso ela te ame tanto.

Joarez, nervoso...

- Mas uma vez, esse tal de amor! Porra ela jamais me amou quem ama não faria oque ela fez, essa coisa toda fede!

Geni, ausente de emoção...

- Você a odeia?

Joarez, sendo forte...

- Por todos os meus dias!

Geni...

- Então casa com ela!

Joarez...

- Ta me gozando né???

Geni...

- So se ama alguem, quando se pode odia la como a mesma intensidade, assim sabera que ta preparado para ama la.

Joarez, ironico...

- Por isso a desgraçada fez isso ne, me odeia!

Geni, sorrindo...

- Sim ela so notou intensidade do amor dela pra você, quando você fez ela te odiar

Joarez, vago...

- Faz sentido oque me diz, mas é tarde!

Geni, seria, sorri...

- Quem faz o sentido é apenas o silencio, jamais é tarde, fala com ela.

Joarez...

- Não, passou passou, agora tambem, tenho uma chance de ser feliz, to bem hoje entende!

Geni...

- Hoje tem essa chance e amanhã?

Joarez...

- Amanha? Nem sei se vou estar vivo ( sorri)

Geni...

- Você quem sabe, mas ela te ama!

Joarez

- Enfim, tenho que ir...

Geni...

- Que deus te acompanhe!

Joarez

- E ao encontro do anjo irei

Geni...

- Ate...

Joarez sorri voltando para traz ...

- Ela, não se importaria de morar na chuva...

Morar na chuva...

Morar na chuva...

Na chuva...

Na chuva...

Chuva...

Chuva...

O diamante

Posto a um velho bar, com as mãos descançadas no balcão molhado
Estava o homem, seu nome Luparino
Existiam mais, alguns tombados naquele estabelecimento perdido no tempo
As garrafas brilhavam em sua direção
Com o copo pela metade, tomava apenas vodka sem gelo
Os olhos sempre cabrerados, mas o coração desamado
Nem sorria, nem chorava, tão pouco expressa qualquer emoção
Mas notava se o desespero nas mãos tremulas daquele homem
Ao fundo a velha blues band tocava
Canção de dias desilusidos o confundiam
Madrugada de domingo
Como se num ultimo apego, encerra o trago da vodka
Juntando toda a coragem e força do mundo
Se levanta, quase caindo
E grita ao mundo :

Foda se as pequeninas lorinhas e as pequeninas de pele macia e cabelos negros

Foda se todas essas que ainda viram

Foda se todas essas minusculas criaturas, que afirmo literalmente, roubarão meu coração!

E por assim aplausos formam tocados...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bostaria

Nesse vagoso leito braco mancheado
Luto contra, a ausente presença da nuvem;
Mandarm navios para meu pobre cais
Mas nem mesmo os bravos piratas formas capaz
Saudosa seja a toda a saudade saudolenta
Vejo em forma abolenta
Como é constante essa obsessão
Abençoada desunião
Feito uma usina
Trabalhando ainda, na minha imaginação...

De fato seja
De concreto seres...

Piratas são menos lembrados do que os vickings

Já.

Conselho do tio Paulão

AMOR


Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.

Paulo Leminski

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

No morro do lado de cá

To aqui!

Sentada no topo.

Posso ver, posso tocar de longe,

Sei que estão, sei que não olham;

Aqui o sol continua na mesma distância dai!

Mas finjo senti lo mais de perto.

Sei que estou mais perto.

As nuvens daqui, criam as mesmas formas de lá, ou daí

Sinto falta do chão, de estar de pé

Mas hoje, tive a resposta

Que o sol, talvez esteja

Em qualquer lugar onde eu quiser.

Laiza Aiaros

domingo, 16 de novembro de 2008

Nuvem Cigana

" Se você deixar o coração bater sem medo
Se você deixar o coração bater sem medo
Se você deixar..."

sábado, 15 de novembro de 2008

O futuro do sempre

Hoje faz um belo dia de sol!
- É apenas um belo dia de sol.

Hoje faz uma noite chuvosa!
- É apenas uma noite chuvosa.

Hoje faz uma deliciante madrugada!
- É apenas uma deliciante madrugada!

Ontem fez uma tarde sabadiana querida!
- É apenas uma tarde sabadiada querida!

Ontem, quem sabe, ontem?
Hoje apenas segue o consumo do ontem!

Laiza Aiaros

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Pós

Dando um basta nas lamentações
Já não aguento mais de tanta informação
jogada ao lixo olhero alheio.
Pos brisagem, tudo forma mais cubos
Mas ainda amo, salada de acelga com batata palha!


Palavra da vez: Caricaturizado

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pirata

...Pode aparecer, na porta lá em cima
Quem sabe, mais uma vez aqui
Pelas 4:06 da matina
...Surja apenas, sorriso luminoso
Olhos reçaqueozo
Cujo os quais preciso tanto
Por esse dias tatuinos...

Dylan, café e cigarros

"...It's all over now, Baby blue..."

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Era.

Me disse
Posso tentar compreender
Mas entenda!
Isso doi...
Faz dias
Possa tentar compreender
Mas entenda
Isso corroi...
Apareça, com aquela alegre notificação
Sim!
Posso tentar compreender
Mas entenda
Isso tudo apenas destroi.

Nas linhas

Cada linha no teu rosto
Conta uma história suja
Os egoísmos e vícios
Que te tornaram tão só
Beleza e dinheiro
Perdoam todo os pecados
Mas os seus estoques dos Reis
Sempre foram limitado

Cada linha do teu rosto
Fala de desperdícios
De como nunca é estranho
Nunca perdeu, mas... não...
Fala dos livros que não leu
Das emoções que não viveu
Dos lugares e pessoas
Que não conheceu

Cada linha no seu rosto
É desinteressante
Traçada pela ausência
De perigos ou eventos
Pois você sempre foi
Seguro e previsível
Até nas suas tentativas
De ser diferente...

Pequenas mortes diárias
Te reduziram a nada
A grande morte final
É só a gota d´agua

...

domingo, 9 de novembro de 2008


Acaba geralmento aqui...

Batalhas

Ausente de batalhas,
cansei me
A nuvem de longe,
hoje noto
apenas como esta longe.
O navio dos dias daqui,
apenas vejo
arcado em seu porto
grande e largo.
Batalhas,
arrisquei me
Em busca de um toque,
eu tive
o toque
Eu tive
um toque...

L.a

sábado, 8 de novembro de 2008

Foi dito o seguinte assim pra mim...

Ele me disse:

Eu te odeio, não posso estar com você!

Ele me disse:

Eu te amo, não posso estar com você.

Ambos. disseram não querer me...

Cachos

Ausente,

Saudade, dos cachos jamais tocados

Esteve,

Saudade, dos cachos que eu vinha tocando...

domingo, 2 de novembro de 2008

A batalha foi lançada
Se me joguei nos limites de 30 horas frustadas
De uma busca jamais alcançada
Oque são duas quadras
Amareladas
De uma possivel face frustada!

L.a

sábado, 1 de novembro de 2008

Flores astrais : Secos e Molhados

Um grito de estrelas
Vem do infinito
E um bando de luz
Repete o grito
Todas as cores e outras mais
Procriam flores astrais
Um verme passeia
Na lua cheia ...

De mel

Hoje me vem a mente, imagens vividas
Lembraças sentidas
Vejo você...
Vejo o jamais atingido
É constante a idealização de ser só
Chora pobre menina!
Pois sei exatamente como se sente!
Mas se ele ascenar,
Sinto muito
Mas não exitaria em saltar...

Laiza Aiaros

Sabadiado, faz um belo!

Tomada de conta por um gripe chatissima
Conto lhes que estou, de fato me acostumando com os fatos
Realmente, a espera é minha sina
Vejo que nela, somente nela, permito me sonhar
Sou quem quero ser, só quem quero estar
Os dias são repetitivos, apenas os pontos e virgulas os dificultam
Porém, eu não seria capaz de inexistência los , dessas minhas composições poética de certa extensão...
Mas uma vez sinto as lembranças afetuosas de pessoas ausentes
Porém, hoje estou mais certa
De que é o meu mais puro oxigênio.

Laiza Aiaros 01 de Novembro de 2008