sábado, 26 de julho de 2008

Ficou parada horas vendo apenas o ônibus partir!
Para onde?
Quem levava?
Os degraus cor de areia eram frios, e tão altos, que do topo se via tudo minusculo...
O dia de ontem se encerra.
A noite apenas se aproxima
Mas o ônibus ja esta longe.

Laiza Aiaros 23 de Julho de 2008
Com uma venda nos olhos
Caminha...Caminha...Caminha
Tropeçando nas pequenas pedras!
Apenas caminha...
Gira...Gira...Gira
Alguém grita teu nome de dentro da velha cabana
Quem é você?
Tira a venda dos olhos!
E continua à tropeçar.

Laiza Aiaros 22 de Julho de 2008
Hoje...
Sinto muita ...
Hoje...
Quero muito!
Um abraço, apenas.
Bem forte!
Hoje?
Cadê?
E o amanhã vem chegando...

Laiza Aiaros 10 de julho de 2008
A grama desejada jamais ganhada...
Um pedaço apenas...
Apenas um!
Vivo apenas, na morte de cada pedido meu;

Laiza Aiaros 09 de julho de 2008
Passa carro, passa cão, passa gente...
Duas maquinas para retratar o belo dia...
Passa cão, passa carro e passa gente...
O sol batido no portão verde, permitia!
Oh! Senhora, tens um belo cão.
Passa folha, passarinho...
Passa nada!

Laiza Aiaros 08 de julho de 2008 horas : 8:57 da manhã
Abro e olho
Vejo um universo de dias que não tenho a certeza se irei finaliza los
Abro e olho
Um infinito mar de felicidades e incertezas
Abro e olho
Um lindo predio cheio de emoções...
Abro e olho uma gigantesca montanha a ser ou não escalada
Um olhar tão profunfo e poetico
Palavras filosoficas vinda com um certo conjunto dental que me faz sorrir esse fim de semana
Em meio a uma rua alaranjanda, encontro a grça de ser quem sou
Olhares que parecem cegar a mais timida alma
Abro e olho um lago azul, cujo qual molho meus pés receioza
Abro e olho
Azul marinho, azul marinho, verde, quem sabe vinho...
Ser o sol, ou apenas a lua e a estrela
Abro e olho
Sento e penso
Penso e choro
Choro e fecho
E não posso ver mais nada daqui de baixo...
Laiza Aiaros 02 de julho de 2008

Má vivência

Vivo em um constante recomeço
Recomeço de tudo
A cada dia, preciso me conhecer
Saber quem sou, e quais são minhas funções
Recomeço de cada linha, mal terminada
De cada chegada frustada
De um começo sem meio nem final...
Vivo de caso comigo mesmo
Numa profunda enrolação
O medo de saber quem de verdade eu sou!
A cada busca existe uma achada não dejevada, de um resultado sem reposta
A tempestada imaginaria dessa noite, quem sabe essa manhã esta levando embora mais experiências não vividas
Daqui para frente juro a cada tustão de minuto viver, apenas viver...
A cada batida da canção meus pensamentos se frustam , mas ao mesmo tempo sorri calado
Dentro do meu mundo isolado
Eu aguardo anciosa
O dia que finalmente
Irei me libertar dessa capsola doida
Cujo nome é
MÁ VIVÊNCIA.

Laiza Aiaros 12 de Maio de 2008