quarta-feira, 1 de outubro de 2008

De sonhos?

Do


que


então


é


feito


o


estar?


laiza Aiaros

Indo

Hoje

Enquanto caminha para longe

Parada assisto

Sua possivel partida

Hoje

Enquanto firme tu nem olhando para traz

Parada consigo

Não suplicar

Hoje

Enquanto tu vai sumindo em meio as nuves

Ainda parada

Sinto

Hoje

Enquanto vira apenas mais saudade

Aqui

Chora

Pois jamais falaste...


Laiza Aiaros

Passam

Sim não passam de minutos sonhantes

Sim não passam de madrugadas ofegantes

Sim não passam de comportamentos buscantes

Sim não passam de dias frustantes

Sim não passam

Não passam

Passam

Passam

E sua imagem, hoje, de longe

Ainda me olha

Com o olhar amante

Jamais visto...

Laiza Aiaros

No banco

E com as unhas esmaltadas de vermelho
Segurava com uma garrafa esverdiada
Dentro dela existia um vinho, ja tomado
Restabdo apenas a metade, quase fim
Sentada em um banco praçal, em cima as pernas
Olhava fixamente para nada
Não podendo perde sequer movimento
Que o abismo entre a insanidade e a sanidade pudesse
expressar.
Uma noite, rodeada de nuvens acizentadas,
com longiquas estrelas verdes
Não havia nada, não havia ninguem
Apenas...
Com se uma fotografia fosse disparada
Abrio aquele imenso sorriso luminante
E rindo, como se visse o fato mais comico da histórias
Levanto os braços, junto sua garrafa
Ouvi se então aquele alto grito
Ahhhh!...
Abaixando os braços, pegando um cigarro em sua bolsa ao lado
Apoia o no canto da boca, enquando ascende, repousando sua
garrafa no banco
Sugando aquela fumaça branquiçada pra dentro, como se não mais importasse
Tragango mais uma longa golada de vinho
Mais uma vez, concentrada na grandissima e bela imagem do nada
a sua frente
Viasse então suas lagrimas cairem
Borrando toda sua maquiagem escura
Pintando as lagrimas de preto, que escorriam caindo em sua boca
Outra golada profunda, derrotando por completo o restante do trago
Praticamente comendo o cigarro que a beijava
Aquela expressão de nada, nada
E assim como ferida
Começa dar voz a suas lagrimas caidas
E elas então gritavam naquela madrugada
Levando as duas mãos ao rosto
Parece não conseguir conterse
Chorava agora compulsivamente
Deitando suas mortas mãos sobre as pernas
Levantava a cabeças aos poucos
Novamente adimirando a não existência
Seus labios foram abrindo delicadamente
E como se parasse o tempo
Cuspia uma sordida reunião de palavras formando um sentido completo
...Eu te amo...
Banhando se em lagrimas novamente
Tampando mais uma vez seu lagrimoso e borrado rosto chorante com as mãos
Agonizava...
E suas unhas esmaltadas de vermelho
Refletiam seus olhos
Jamais perdoados...

Laiza Aiaros 02 de Outubro de 2008

Meia luz

Era uma rua comprida
Restava apenas, um unico poste de luz
E como, em uma pista de dança
Eles dançavam
Não se preocupando com nada
Ele com as mãos em volta da cintura ela
Ela com os braços enlaçando seu pescoço,
deitava sua cabeça delicamente
Acompanhados de um sorriso brilhoso
Com movimentos finos e intensos
Personagens principais
Daquela escura noite
O som escapando de alguma janela distante
Adocicava aquela linda união
Não existia nada, absolutamente que valesse mais
Não existia horas, minutos ou segundos
Que acabassem com o momento...