quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Livre

E


Rumo

A

Proxima


Viagem

Cosmica.


Laiza Aiaros ....01 de Janeiro de 2009

Secos e Molhados - Sangue Latino

Jurei mentiras
E sigo sozinho
Assumo os pecados
Uh! Uh! Uh! Uh!...

Os ventos do norte
Não movem moinhos
E o que me resta
É só um gemido...

Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu Sangue Latino
Uh! Uh! Uh! Uh!
Minh'alma cativa...

Rompi tratados
Traí os ritos
Quebrei a lança
Lancei no espaço
Um grito, um desabafo...

E o que me importa
É não estar vencido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu Sangue Latino
Minh'alma cativa...

E foi desse jeitinho assim...

E

Nos

Flashs

Vêem

As

Lembraças

Dos

Momentos

De

Mais

Um

Ano...






Laiza Aiaros .... 01 de Janeiro de 2009

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A menina

E os palidos pés
esmaltados de vermelho
dançavam no ar
A infantilizada gargalhada
tão encantante
Me permitia sonhar
fazia escrever
e deixava morrer
naquela fria e longa sala de verniz...


Laiza Aiaros

domingo, 28 de dezembro de 2008

Ossos

Chega de manso

Quente e seco

Passam os dias

Tardios e cheios

Ora!

Eram apenas ossos

Ossos teus

Ossos meus

Nossos ossos

Em meio a todo aquele

Nevoeiro

E meu olhar sorria

Enquanto, vi anos

Desfalecer...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Naloza

E o pobre velho
sentiu se inutilmente e frustado
por ser sagaz apenas
para os não espertos...


Laiza Aiaros 24 de Dezembro de 2008

?

Na madrugada
Mais uma vez me arrisco

Na madrugada
Mais uma vez, me peço

Na mdrugada
Mais uma vez, são passos.

Na madrugada
Mais uma vez peço os pontos

E ainda na maneira ecal

Peço...

Na...

Madrugada...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O constante devaneio ( part 1)

Oh! Doce seja essa criatura, pertença a minha
Loucura...

Passastes s bela manhã tardiana junto a mim...

Fomos aos montes, escalando as pontes, brindavamos
o imenso horizonte...

Oh! Doce, ser luminante

Aparece nos fechares constantes ,
dos olhos meu...

Mas quando chegamos as flores...

chegamos nas flores...

Flores...

Flores...

Res...

Laiza Aiaros 23 Dezembro de 2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Chacara

Era numa noite dessas perdida
Lola estava

Era numa noite dessas isolada
Lola chorava

Era numa noite dessas sozinha
Lola sentia

Era numa noite dessas cansada
Lola sonhava

Numa noite dessas esquecida
Ela apenas rodopiava
e deixava o sol nascer
sobre o imenso mundo
teu...

Laiza Aiaros 22 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Lhada

Alllllllllto e longe

De cima de um toco no meio do mata

perdido.

Eu conversando com o eco

Pergunto:

Como esta?

E pelas as arvores, oviasse

Os coxichos, zombando me

Esta...Esta...Esta.

Laiza Aiaros 18 de Dezembro

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ao amigo Frederico...

"...Aqui chove hoje, meu querido Frederico, a cada dia que passa sinto mais tua ausência, e ao mesmo tempo que me conformo ao fato que jamais estara, do lado de cá, acho que os ventos estão mandando embora, toda aquela neblima inxergavel, sabe que esses dias eu tive uma recaida brava, mas nada que um conselho de Mario não fosse capaz de curar.
Frederico, meus dias vem sendo iluminados, por um belo conjunto dental fascinoso, e os cachos mais suave que eu ja pude ver e tocar...Que eu ja pude ver e tocar...
Mais um fim de ano meu caro amigo, amigo de todos os meus instantes, e confesso que vem a mente, as lembraças dos instantes vivids ano passado nesses dias, mas a imagem de uma vida cheia e produtiva me faz sorrir...
Tenho que ir agora, os esmeraldosos olhos me aguardam.

Ass Lola

P.S A toda instante, mas que seja contanste apenas como uma lembrança..."

17 de Dezembro de 2008

sábado, 13 de dezembro de 2008

Redimo me

Oh! Tens o mais belo sorriso do mundo
Sedososo cachos cor de mel
Labios tão vermelhados, que chegam cheirar
cereja
Oh! Olhar esmeraldo que me faz tanto sorrir...
Desculpe
Por ter feito de mim esse ser tão preso
As passadianas lamentações..
Desculpe
Por ainda me fazer chorar, com as não vividas
passagens...
Desculpe
Por eu me fazer amar, essa ausente
Imagem...

Laiza Aiaros 14/12/2008

Anjo meu

São dias caro meu
Foram meses caro meu
É um ano caro meu
Posso um dia te amar...Sim!
Mas não me peça para
ser hipocritas em minhas palavras
Eu jamais conseguiria...

Laiza Aiaros 14 de Dezembro

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Pelos meus infinitos dias de espera

Pelos meus infinitos dias de espera...

Por todo o sempre meu caro e belo guerreiro
Estarei lá, sentada no fim da estrada
Ausente da luz que ilumina os dias
Mas, mesmo assim, ainda lá
Aguardante, fico a mim, a espera de cuidar
Espero pelo dia, que precisara de mim
E embora saiba que ele jamais chegue
Levo o em meu aconchego apenas
Os ausentes cachos teus...

Laiza Aiaros 12 dezembro de 2008

Bolero

Se pudesse ouvir o grito que permito me dar nessas horas
Nos teus ouvidos chegaria apenas o resto de minhas palavras
longiquas
E em teus timpanos, ecoariam apenas
Amo...


Laiza Aiaros 12 Dezembro de 2008

Mãe

E ainda chove do lado de fora da casa
Gosto das gotas brilhantes que insipiram
As mais belas palavras...
O comodo esta tão vazio aqui
Não chore minha mãe
Amo você...
Mas sou pessima em demostrar sentimentos
A quem de fato me ame de verdade...

Laiza Aiaros 11 de Dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

luz

Em cada ponto claro
cometa que cai no mar
em cada cor diferente
que tenta me clarear
é noite que vai chegar
é claro que é de manhã
é moça e ansiã...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Pelas ruas que andei

" E lelele lelele lelele lala
Pela ruas que andei, procurei
Procurei, procurei
Te encontrar..."

sábado, 6 de dezembro de 2008

Tropicana

E na brisa leve do teu

O aconchegante colo de

A compensante sensação, fiz

Numa tremenda alucinação

Abro os olhos.

E meus lindos cachos estão aqui ainda...

Cavalo de Pau

"...Cavalo doido, em sonho me levas
Teu nome é tempo...Vento...Vendaval
Me derrubastes como quem me negas
Cavalo doido, cavalo de pau..."

Alceu Valença...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Hoje estive com ela...

Hoje estive com ela...Frente a frente de um pecado meu...



Fazia uma linda manhão na terra da garoa, todos como sempre apressados, mas eu não me deixava contaminar, nem a mim, nem ao companheiro ao meu lado, afinal era quinta feira, meu dia favorito.

Em meio ao um passeio em busca de coisas uteis em nossos trabalhos, resolvemos dar uma passada, no lado central de sampa, lá pros lados de cima, e esperando absolutamente nada, minha mente e olhos estava voltada apenas, para aquele belo ser intelecto e insano ao meu lado, que iluminava todo o dia, com aquele singelo sorriso doce, com gosto de infância.

Após algumas compras, uma parada no velho pastel de feria, muito bem composto de uma delicioso caldo de cana gelado, com limão. Passos mais a frente, bem de topo com o teatro municipal, encontramos amigos, comprimentamo os, com beijos e abraços, as tipicas perguntas e respostas foram pedidas e dadas;

Com um sorriso expresso jamais tirado do rosto, estava eu, rindo de piadas bestas, rindo do meigo jeito, rindo da quinta feira, quando num tiro, vejo ela se aproximando.

Penso que fiquei horas parada, me certificando de que era ela mesmo, hoje em dia com os cabelos mais escuros, mas a bele macia branca de longe refletia, aquele tamanho pequeno, que te certa forma me iludia, me fez querer matar naquele momento.

Como de fato sem saber da história, e dos pecados que ambas tinhamos uma com a outra, ela se aproximou do grupo, sem me notar, e comprimentando meus amigos, de jeito posso dizer que doce, uns gritinhos do tipo " Que saudade" ela deixou escapar, eu não conseguia parar de analisar aquele pequeno ser ali, diante de mim, mostrando no dia em que eu estava tão esquecida do passado, como sou menor que ela.

Uma amiga então a traz pra perto de mim, e me apresenta a tal pequenina, "Laiza essa é a Stephanie, Stephanie esta é a laiza (riso)" eu com a face sem qualquer expressão, tentei sorrir hipocritamente, mas não sei se consegui, ela com aquele jeito contagiante, me comprimenta , ate com um abraço, e por um segundo que seja, senti aquele maldito calor que ele trazia de si.

As duas, saem de lado conversando, e o dono do sorriso mais belo, me pergunta se esta tudo bem? Oque tinha acontecido? Eu não podia falar, oque tinha acontecido, nem oque estava acontecendo, nem oque jamais iria acontecer, afinal jurei a mim, não mais falar sobre o tal fato consumado.

Me sentei então aos pés da escadaria do velho teatro, e sem discreção fiquei a olhando, vendo como era linda, como era meiga, e parecida com a personalidade que dei a ela um dia desses atraz, naquele momento quis poder mata la, destrincha la dos pés a aquela cabeça pequenina, sem do , sem remorso algum, poderia amarra la atraz de um carro, e sair pela cidade puxando a, e ouvindo qualquer som que fosse no alto, ignorando aqueles gritos finos e doces, que ela soltara.

Mas, ao mesmo tempo que a maltida raiva pela segunda vez tomava conta de mim, a lembrança saudolenta tambem fazia um estrago na minha alma liberta, não pude conter me, e deixei que as lagrimas caissem, agora então comecei a soluçar, sendo afagada por aquelas lindas e finas mãos tocantes de viola, que no meu rosto segurava, tentava
os seus olhos preocupados e curiosos encarar, ouvindo todas aqueles intimações, mas sem conseguir se quer falar.
Então a criatura pequena, acompanhada de minha amiga, vieram saber oque estava acontecendo comigo, minha vntade na hora era de dizer ao certo o motivo daquelas lagrimas grossas, mas eu jamais poderia faze lo.
Pedindo apenas pra ir em algum banheiro proximo, lavar meu rosto, fui imediatamente levantando, sem olhar muito pros lados, apenas agarrei aquela mão, e nela grudei ate o meu destinado, chegando ao banheiro, entrei só, e então sim, pude chorar o quanto queria poder gritar, e de uma vez por todas poder me libertar daquela maldita e estupida culpa passadiana futurenta.
Decidindo sair daquele banheiro, cheirando alfazema, lavei meu rosto rapidamente, sem saber porque dei uma desgarda idiota, respirei fundo e disse adeus, aquele eu de mim que joguei ao vaso privadico. Na porto meu anjo ali, me esperando, com aquela face preocuposa, com aquele braços prontos pra me cobrir, e aquele lindo sorriso pra me proteger de qualquer dia de frio.
Então, ele me pergunta : " Oque houve meu bem? ( E num tom ingenuo) Eu fiz alguma coisa?" Eu sorri naquele instante e disse que naquele momento queria apenas voltar pra onde estavamos, ele ja conhecido das insanidades de sua companheira, sorrindo, me beija a testa, e abraçado a mim, me guia ate lá, mais uma vez, tentanto colocar todas as aulas de teatro ao mesmo tempo em mim, forcei apenas uma pessoa alegre, que deu um pequeno ataque de posso dizer " Tristeza poemistica", e após dizer que estava tudo bem, para algumas pessoas não conformadas a minha resposta me sentei, na velha e suja escadaria.
Tomando aquela brisa de fim de tarde no rosto, procurei com os olhos, a pequenina, então a vejo, saindo de um bar, carregando uma lata de refrigerante, o sol parecia brilhar apenas nela, e como num palco, tornou se o foco, e sem saber o seu papel, apenas esbanjava aquela beleza pura, e culpada, que fizera morrer. Vindo cada vez mais perto de mim, se senta ao meu lado , e pergunta " Você esta melhor? Oque você tem?" Eu olhei aquele olhos cinzas que me fizeram tanto sorrir em madrugadas antifas, e mais uma vez sorri, dizendo que estava tudo bem, e agradeci a preocupação, ela com um enorme sorriso, maior e bem mais seguro do que o meu, um sorriso de quem sabe exatamente onde pisar, de quem não tem medo, de quem ama e é amado, de quem sonha junto, diz pra mim, as seguinte palavras " Não fica mal né, por qualquer motivo que seja não vale a pena né " e eu, apenas repeti sorrindo dizendo que não vale a pena.
Ja farta do encontro que jamais queria ter na vida, peço pra irmos embora, minha forte arvove, concorda, e na mesma hora, levantamos e começamos a nos despedir dos demais, após, algumas palavras de incentivo, e cobranças amigais, chega a hora de me despedir dela, com o corpo frente a frente do dela, digo, apenas o tchau, o tipico e velho "Tchau" , mas como uma pequenina perfeita, ela jamais me deixaria sair com um simples "Tchau", e me abraçando, diz mais ou menos : " Que fora um prazer, e pra eu não esquecer oque havia me dito recem, que por qualquer motivo que seja não valia a pena..."
No caminho pra casa, obviamente todo o percuso, curioso meu bem estava, queria saber oque de fato acontecera comigo, e então, quebrei minha promessa, e lhe contei " O tipico caso da viagem perdida", ele como os poucos que sabem, ficou abismado, pasmo, posso dizer que por instantes palido, mas compreendeu de forma humanavel, e como havia de se esperar, culpou os envolvidos na "Epopeia" claro dando uma porcentagem maior ao "Desconhecido".
Quinta feira, ainda continuara sendo meu dia favorito, claro que a lembrança do dia ficara sempre arquivada, mas irei coloca la junto a estante, onde guardo minha tela, onde guardo minha saudade, desde alguns dias, mes atraz, pela ultima vez, esperei o impossivel hoje, senti oque sentia aguardando minha não nuvem chegar, e vi que de certa forma fora lindo, oque fizemos ambos passar.
Me encantei ainda mais, com minha forte arvore, o anjo da compreensão, e da doçura, um ser não perfeito, do jeito que o pedido manda, senti não digo que sera a ultima vez, pois saudades são inifitas, mas, senti uma saudade, de que, amanhã, esqeucerei, obvio que enquanto nuvens existir lembrarei, mas isso é um remedio pra não morte, mostra que ainda estou viva.
Há dias atraz, fiz um pedido aos elementos, que não permitissem mais, que eu pudesse amar, mais uma vez, redimo me, diante tal equivocação, peço que permitam me amar, ate os meus infinitos dias, amor e frustação como diz o meu guardião, "É alimentação dos eternos escritores e sonhadores".
Da minha memoria não se apaga aquele momento tão presente, e como fotos não vividas, vejo situações que jamais aconteceram, mas acima de tudo vejo, um enorme campo, com vacas e o sol nascendo pela manhão, vejo uma linda praia azul empedraiada, vejo o guaiba sendo cumplice do minha lamentação, vejo o ano que passou, vejo os planos que não fiz, vejo o ano que vem chegando, e vejo que eu so vi ate hoje oque eu quiz.
O tempo infelizmente não volta atraz, apenas nas palavras e nas lembranças, mais o tempo que vai adiante cabe a nos, pobres seres clicheticos definir, com o coração quase pronto pra um proximo tombo, segui nessa minha ponte ilusoria, levando hoje, ainda mais bagagens que levei pra um lugar longe e frio a 30 horas daqui.
Fechando os olhos agora, cansada de relatar oque me acontecera, vejo um sorriso jamais visto, e quando abro, vejo um sorriso, que venho sentindo a dias, a escolha é simples O INATINGIVEL, pois tudo é inatingivel, quando se toca, não brilha mais, nossos fragmentos e paginas, são apenas nossos, por mais que venhamos sentir, não podemos tocar, tudo é como o sol, brilha de longe, quando se chega perto se feri, enfim não vamos filosofar tão pouco poetizar as belas lamentações da vida, pelo menos não hoje.
Com os olhos abertos, ainda vejo ela, e ouço sua fina voz, me aconselhando, ouço o infernozo barulho do centro, posso ate sentir a brisa leve batida na minha face a horas atraz, posso ama la de forma humanavel, e ao mesmo tempo odia la com a mesma intensidade, afinal amor é odio são apenas uma parede, o bloco e o cimento, se pode odiar alguem, sinal que estar preparado pra ama la, so se ama quando se sabe odiar tambem.
Encerrando, essa minha posso chamar de " Cronica dial " sorrio, feliz com o novo ano que chega, confusa com os possiveis mais problemas tradicionais, esperançosa com os lindos cachos que se enrolam aos meus e triste que é o gelo da minha bebida, mas ainda não esqueço a perfeiçao da pequena, e a frase " Esta é Stephanie...Stephanie..." jamais...jamais... Pra mim apenas....
Pandora...Apenas...Pandora...

E que mais quintas ferias permitam me viver...

Laiza Aiaros 05 de Dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O ponto final.

Esse e mais uma caso de ponto final.

O ponto final pode ser utilizado em varias situações,
no fim de uma frase, mas ao mesmo tempo iniciando outra.

O ponto final, é sempre necessario, assim respiramos,
e tentamos entender a frase imposta.

O ponto final, é quem sabe o mai importante após a interrogação,
tambem não mesmo importante que a exclamação.

O ponto final, é visto e vivido,
ele é composto.

O ponto final, sepera, ao mesmo
tempo junto se a proximo nosso.

O ponto final, enfim
pode ser o que finaliza.

Mas sempre vem, novas frases
na proximas questões.

Usarei apenas, retissencias
daqui em diante.

Dando continuidade, e vivência
a cada virgula, ou ponto encerrado...

Laiza Aiaros

Ela faz cinema...

Quando ela chora
Não sei se é dos olhos para fora
Não sei do que ri
Eu não sei se ela agora
Está fora de si
Ou se é o estilo de uma grande dama
Quando me encara e desata os cabelos
Não sei se ela está mesmo aqui
Quando se joga na minha cama

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é a tal
Sei que ela pode ser mil
Mas não existe outra igual

Quando ela mente
Não sei se ela deveras sente
O que mente para mim
Serei eu meramente
Mais um personagem efêmero
Da sua trama
Quando vestida de preto
Dá-me um beijo seco
Prevejo meu fim
E a cada vez que o perdão
Me clama

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é demais
Talvez nem me queira bem
Porém faz um bem que ninguém
Me faz

Eu não sei
Se ela sabe o que fez
Quando fez o meu peito
Cantar outra vez
Quando ela jura
Não sei por que Deus ela jura
Que tem coraçãoe quando o meu coração
Se inflama

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém
Porém eu não sei viver sem
E fim.

Chico Buarque.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Prazer!

As madrugadas poderiam ser todas feita essa
Regado de seus belos olhos verdes...

As madrugadas poderiam ser todas feito essa
Apenas, sentida de calor...

As madrugadas poderiam ser todas feito essa
Num contorno tão feito...

As madrugas feita como essa,
Me saudolentam depois da chuva...

Na madrugada feito essa,
apenas vi a chuva cair...

Nas madrugadas feito essa,
conto as gotas de você...

Na madrugada feito essa,
Ja sinto falta tua...

Mas deixaem os lindos guias verdes
se fecharem...

So assim pode sonhar junto
á mim...

Laiza Aiaros

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

É mais uma vez verão...

Chega ele novamente
Traz recordações do ano passado
Nessas epocas, estava feliz
Muitos planos
Muitas musicas
Muitas palavras...

Chega ele novamente
Traz saudades do ano passado
Momentos que vivi
Nos dias que seguem por hoje
Traz sorrisos
Traz promessas...

Chega ele novamente
Traz você do ano passado
Salta na não existência sua
Faz de mim nada tua
Faz de mim um só
Foi se então...

Chega ele novamente
E me lembra teu sorriso
Dos momentos tão contentes
Que sonhei em estar contigo...

Mas chega ele novamente
E vejo que fora tudo em vão
Subi todas as escadas do mundo
Mas sequer tocou em minha mão...

Sim, chega ele novamente
Sim, traz lembraças que passamos
Sim, sonhos não são envão
Embora jamais estamos...

Chegou ele novamente
E nem trouxe mais tuas palavras
Fico na duvida
Se devo mais uma vez cruzar
Tua estrada!?

Chegou ele novamente
E faz chorar meu coração
Pois do senhei não vivi nada
E como dizes,
-Oque acontece quando parar o pião?

É mais uma vez verão
Estou só, nessa estrada longa
Sorrio hoje do nada
Mas confesso
Ainda espero, algo que me conta...

Sim, é mais uma vez verão
E sem você, subo e desço
Prazer não te conhecer, belo rapaz de longe
Prometo mundo, não mais entresteço...

Como toda certeza do mundo
Digo alto
É mais uma vez verão
No verão passado sorri
Hoje, ausente de emoção
Danço na desilusão...

Canto aqui desse lado
Sorri ai, caro moço envergonhado
Segue uma vida feliz
Composto de um ser maciado...

Não chorarei hoje
Tento não chorar amanhã
Cinfio na imaginção
Pois, é apenas

Mais uma vez verão.

Laiza Aiaros