Negras Borboletas

Voam no topo pra longe

as negras borboletas de asas feitas de vidro

Subiam gotas do chão

trompavam feito cornetas de ouro

no imenso turno solitário

As lagrimas da rainha

despejavam sorrisos doce, tirado de gargalhas prontas

E a sede ansiava pela cura

Enquanto a vida, fugia pelos forçados orifícios

Caminhava, sorria, calava!!!

O estilhaço do passarinho

Cruzam, se topam se batem

Eram flores tão lindas, tão altas

Cheiram a Girassol

...

Parte me

Vai !!!

Destraça me

mais uma vez.

Que seja infinita dessa

Porque já não há mais sangue.

Parte de mim

E então os segundos passam tão depressa

enquanto o olhar que omite tudo, me faz querer...

Sorriso de menino grande, que felicita ao sequer pensar...

Permito perder me, nos sonhos, nas palavras nas canções

Me encho de amor e medo, e choro

Choro porque amo, choro porque quero

Desejo infinito de fazer curar, fazer feliz, fazer amar...

Dançaria com fitas, clamaria pra noite, faria um pacto com lua.

Lobo ( Part II)

... E pelas madrugadas o corpo aguarda ser tua presa, enquanto o coração clama ensinamento pra esquecer te...

( Composição ) Escrito em 14/06/11

Permita me então
Deslizar me

Permita me então
Decompor me

Permita me então
Deixar se

Permita me então
Destruir te

Permita me
Dissolver te

E jamais me procure só novamente

Seremos nós...

Laiza Aiaros 14 de Julho de 2011

Vermelho de Batom, vermelho

Ponho os ossos pra brincar

enquanto o seio xinga, ronca e cospe

Nessas entradas e saídas que permite faíscas as feridas

E entre o coração e a alma, eu queimo o corpo

Rasgo a boca, que saliva esperma

Faca..Fato...Falso

Acho que não quero mais nada.

Mate me por favor

Por um instante perdido dentre as horas

Irritou se a alma cansada de implorar o desejo

Cansada, arrancava a face nas pontas das unhas

E o nojo tomava de conta o coração vazio

Na vazia busca além da intolerância e o descaso

O ser tapete, que se frusta pela maldita fina

Gozo fétido que faz os rins pularem pra fora

Escarra na cara. Mas não aja com piedade!

Grampos

Os sábados feito esses me deixam só

Deixam meus pensamentos ariscos

E as vontades ruins surgem feito o nascimento

E trocaria tudo por força

Força de escolher oque pensar, oque sentir, oque querer

A cada ponto uma ponte cresce

Presa nesse imenso pontilhão

Conto as estrelas que nem vieram hoje

Alguns amigos, tem me entediado

Como se em segundos, ficasse velha

Ouço...Falo... Só não toco

E os dias seguem, com esse medo vinho

Beberia todas as garrafas cheias

Gargalharia pra rua

E do nada o doce ficou azedo

Horas

Horas

Horas

 ...


Quase nada.

Soraia Laiza

Com diria o Tom...

..." O amor nos deixa surpreender enquanto a noite vem nos envolver"...

..."Volta vai"...

Se vai

E toda vez que parte, uma porta bate

Meus olhos se fundem em meio a falta e amor

Os ossos cansados, consentem

Enquanto o coração quase vazio, sonha que volta

" Eu só sei de mim, só sei de mim, só sei de mim "...

... Com uma saudade doce, e um medo frio ...