Tentava correr o mais rapido que minhas pernas aguentassem
em meio aqueles longos e largos corredores da velha casa...
E todas aquelas cortinas dançavam
naqueles comodos, sem vida...
A risada ecoam, como uma musica morbida
para aquele fim de tarde...
E a unica coisa que meus olhos podiam lembrar
eram daqueles belos pares azuis de olhos...
Olhar sinico, ao mesmo tempo tão inocente e
tentador...
Gritava por ela, necessitava dela
Luiza...
Luiza...
Luiza...
E minha Luiza estava morta...
Mas eu ainda podia a ver, correndo pelos
cantos mais iluminados...
Cale se!!!
Não posso mais surportar, suas gargalhadas
deboxantes...
E morta ela resonava, feita uma nova
abandonada pelo seu noivo no altar.
A vida.
Laiza Aiaros 18 de Março de 2009
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