Sem qualque remorso algum
a fez despir se de pé
Enquanto sentado no quanto do comodo
apenas obserava, sem qualquer emoção
expressa.
A luz da noite, fazia palco
e deixando o corpo em media luz
a escondia a face em meio a cachos.
E com o ventos
bailavam as cortinas de renda
velha.
Receioza, toca os seios sensiveis
o olhando.
Então silêncio faz se o grito
na madruga.
_ Dance pra mim!
Ainda parada, ela
sem reação, apenas o encara nos olhos.
_ Dance pra mim!
Em meio aquelas longas cortinas
embebedada daquela luante luz
contorce em movimentos
serpentosos.
Desabrochando o botão da calça
surrada, despeja toda a força em
sua direita mão...
Laiza Aiaros 19 de Março de 2009
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