Tenho me refugiado nas velhas e boas palavras
Com uma necessidade imensa de carinhosidade
Encanto minha mente com apenas minutos
Já perdendo o senso do estar e a pretenção
Peço hoje apenas mais minutos
Minutos
Minutos
Minutos
Preciso deles...
Laiza Aiaros 27 de Setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O quanto
Nâo se pode sonhar quanto
Nâo se pode criar o quanto
Nâo se pode vencer o quanto
Não se pode decidir o quanto
Não se pode vingar o quanto
Não se pode esperar o quanto
Não se poder amar
Não se pode odiar
Não se poder querer
Não se pode sofrer?
Quanto valeu uma esperança morta?
Jamais
Um peso
Apenas seus velhos ossos tristes...
Aceita um café...
Laiza Aiaros 03 de agosto de 2008
Nâo se pode criar o quanto
Nâo se pode vencer o quanto
Não se pode decidir o quanto
Não se pode vingar o quanto
Não se pode esperar o quanto
Não se poder amar
Não se pode odiar
Não se poder querer
Não se pode sofrer?
Quanto valeu uma esperança morta?
Jamais
Um peso
Apenas seus velhos ossos tristes...
Aceita um café...
Laiza Aiaros 03 de agosto de 2008
Pouco
Ao redor é tudo pouco
Você no topo, nem me olha
Ao redor cego me
Você no topo, me igonora
Ao redor inojava evito
Você no topo, joga fora
O pequeno papel cai em meio a grande multidão
E como se fosse a unica peça que importasse
Jogo me na frente de tudo para não deixa lo cair
Ao redor não quero
Você no topo
Ao redor so existe voê
Você no topo, vai embora
Vai embora
Vai embora...
Você no topo, nem me olha
Ao redor cego me
Você no topo, me igonora
Ao redor inojava evito
Você no topo, joga fora
O pequeno papel cai em meio a grande multidão
E como se fosse a unica peça que importasse
Jogo me na frente de tudo para não deixa lo cair
Ao redor não quero
Você no topo
Ao redor so existe voê
Você no topo, vai embora
Vai embora
Vai embora...
De
E então mais uma vez sua janela salpica na tela
Me fazendo querer te mais uma vez
Com toda a força que me é pertença
Sonho
Sonho
Sonho
Grito para aliviar a desgracenta saudade
Mas saudade de que?
Você esta morto,
e assim sobe apenas o odor
De uma carcaça sem alma
Quero os minutos de ontem
Mais uma vez
Poderia estender me
Perante
Os belos pares...
Olhos
Olhos
Saudade
Buscando
Quero que seja!
Os minutos de ontem.
Me fazendo querer te mais uma vez
Com toda a força que me é pertença
Sonho
Sonho
Sonho
Grito para aliviar a desgracenta saudade
Mas saudade de que?
Você esta morto,
e assim sobe apenas o odor
De uma carcaça sem alma
Quero os minutos de ontem
Mais uma vez
Poderia estender me
Perante
Os belos pares...
Olhos
Olhos
Saudade
Buscando
Quero que seja!
Os minutos de ontem.
A menina do anel de lua e estrela
...Quem sabe eu te encontro de noite no baixo...Mas deixo ao destino...Mas deixo ao acaso...
Era uma noite badalada para a belissima São Berlondres, acontecia na cidade, um evento cultural, espalhando varios tipos de manifestações artisticas pelas ruas frias da cidade.
No paço munical, onde situa se a prefeitura da cidade, acontecia os mais esperados shows da noite, era tambem o ponto de encontro de todos, já eram pelas 20:00 talvez um pouco mais cedo, quando eu junto a uma querida amiga, chegavamos ao local, lá encontramos amigos que nos levaram a mais amigos, e assim foi ate o fim da noite.
Fazia uma noite de frio, esbanjando um lindo céu estrelado a cima de nós, que parecia dar ainda mais vida e poder a tudo oque acontecia a nossa volta.
Com o pensamento bem longe, eu mal olhava para os lados, porem de certa forma anciosa com possiveis acontecimentos que quem sabe, se consumariam naquela madrugada, com os olhos quase todo tempo direcionados ao lindo céu, sonhava com lembranças não vividas, e possiveis libertaçõe de lamentações que me aguardavam.
As garrafas geladas de vinho, transitavam em minhas mãos e de meu companheiros, os cigarros estavam sempre a falta, o sorriso brisagico era constantes em nossos rostos, possuidos pela explendorosa noite, dançavamos e cantavamos, como se não existisse nada alem de loucos que bailavam com suas musicas imaginativas, bem longe das canções tocadas a nossa frente.
Como sempre, a de existir um ser, posso chamar inseguro, que nos mede a cada pedacinho a mais de nosso corpo, analisando atentamente, o meu sorriso babilonico, minhas botas não lustradas presas por um belo par de fitas roxo, minha velha saia de retalho e minha segurança de ser perante a ela, observava me como um fanatico observa seu idolo, querendo ter raiva, mas sabendo que na verdade oque sente é uma grande insegurança. Mas eu como sempre fingia nem notar tanta adimiração, esbanjando me cada vez mais com meu jeito hipocrita de ser.
Depois de algumas idas a um butequim proximo, vejo então a ultima cena que esperava ver naquela noite, pensei então que tudo estava perdido, e dentro de minhas lamentações ficaria para sempre, tanto quanto gandiada, eu procurava então mais uma vez erros em minha pessoa, me perdendo cada vez que sugava toda aquela fumaça canativa.
O publico em volta assistia mos como se fossemos seres passados, sem pudor algum agiamos de forma solitária, imaginando se sós, naquele imenso patio de concreto com dois belos xavarizes, não me lembro ao certo as expressões que me eram frenteadas, mas lembro de alguns sorrisos e cara de "Oque de fato são esses loucos" ou então "Devem estar todos drogados", mas nada poderia nos policiar naquela madrugada já, a insatisfação extrema que provinha cada vez maior de dentro de meu corpo, me fazia sentir se nua naquela multidão, tentando olhar ao meu redor que muitas vezes era todo preto, sem imagem sequer, me despertava daquele pode chamar de tranze com o rosto parado, quem sabe ate mesmo tanto quanto baboso.
Finalizavam se as apresentações da bandas inuteis que tocavam naquele fim de semana, ao redor, muitos caidos pelos cantos dormindo, bebados, entorpecidos, alguns apenas apreciando a bela lua, ou as estrelas as sua volta, mas tambem existiam os grupos dos proseadores cujo qual eu estava lá, ainda com um resto de vinho dentro da garrafa na mãos, com os olhos quase se fechando de sono, me alhienava no papo muitas vezes, parada com os olhos apenas no céu, voltava para o assunto como se jamais tivesse saido dele.
Um grupo de amigos se aproxima, trazendo um novo amigo, de começo olhei ate com um certo interesse, que o vnto levou com a virada de rosto que o tal deu em minha direção, fazendo me lembrar que eu odeiaria todos os homens da face da terra, não querendo sabe de mais nada.
Após a tal apresentação, o tal homem se senta ao meu lado na grama, me pedindo toda a lincença do mundo, eu gentilmente concordei, em minha mente não fazia sequer diferença ele ou qualque bebado em questão sentado ao meu lado, ele então com toda a delicadeza pede um gole do vinho que eu segurava, após tomar um gole devagar, ele começa a adimirar minha pessoas, me deixando totalmente sem jeito.
Começamos então um papo, o assunto em questão seria a beleza da noite, e o quanto ela nos fascinava conduzindo nos para um mundo irreal, quando ele pega na minha mão e nota um anel, de lua e estrela, ele assim acertando a mensagem começa a cantar a lindissima musica "Menina do anel, de lua e estrela raios de sol, no ceu da cidade, quem e você, qual o seu nome conta pra mim, diz quando eu te encontro, mas deixa ao destino, deixa a o acoso, quem sabe te encontro de noite no baixo..." Eu de certa forma cativada pela situação, abro um imenso sorriso timido creio eu, ele então, diz coisas ainda mais poeticas para mim, "seu sorriso poderia enlouquecer mais centrado dos homens", eu toltalmente sem jeito sorrio dessa vez para baixo, quando ele em muma brincadeira fingi ler minha mão, dizendo que jamais iamos nos ver novamente, em seguida recitando uma linda poesia de autor russo.
A hora de embora chega, junto ao sol que nascia docemente ao fundo, e o pedido de um beijo e feito, vindo com uma reposta recusando minha, voltei para casa, pensando no que acontecia, mas dando mais nota a coisas que jamais aconteceram.
O tempo passa, dias, acontecia, uma apresentação de uma banda cuja qual estimo por demais, fomos ao tal da apresentação, eu aguardando por alguem, que fora aparecer por acaso, no fim de tudo, em meio a um temporal que armara, mas durante a apresentação eu lá, extremamente aborrecida com a longa espera sem resposta, ja nem via mais tanta graça nas tais coisas que aconteciam a minha volta. Em meio a multidão de loucos, fiz alguns amigos, conversei com outros ja velhos companheiros, presencie algumas cenas que de fato não eram necessaria minha atenção.
Quando para mim a noite ja havia sido o mesmo fiasco que eu presentia na sexta, surge ele em meio a multidão, sim o poeta, surpreso com minha presença, veio rapitamente comprimentar me, com os ambos sorrisos levado orelha a orelha nos comprimentamos, obviamente minha mente não estava voltada para ele, mas me fez bem saber que naquele momento alguem fizera questão de estar ao meu lado, ouvindo minha voz, e cortejando me como se de fato eu fosse alguma princesa.
A falta de assunto, esfrio o tempo ainda mais gelado que fazia aquela noite, e apos algumas palavras e uns minutos em silêncio ele se foi em meio a multidão dizendo voltar depois, eu sei que jamais o veria naquele noite, e confesso que ate então não fazia tanta questão, como eu disse desde o começo minha insana mente estara voltara para outros olhos, que não cruzaram o meu ate então.
Os dias iam se perdendo entre os tantos no calendario, novos fatos se consumavam em minha existência, e assim lotando cada vez minha mente de outras imagens, levando a imagem do poeta cada vez mais pra longe.
Um mês depois, eu voltando de uma cidade vizinha, desço em um ponto posso dizer que quadras longe da minha parada de costumo, pego um onibus apenas para pagar menos, no caminho lamentava o dia pessimo que eu havia tido, uma amiga ao meu lado me alerta disfarçando mostrar alguem que estava perto da gente, eu não entendo ate o momento olha para o lado, e algo dizia que era ele, quando a tal pessoa passa em nossa frente me olhando, mostrando querer se certificar de que a garota a sua frente era, a mesma, menina do anel e lua e estrela, ele mais uma vez com os olhos brilhando mirando os meus me comprimenta, vindo me acompanhar ate em casa.
No caminho conversavamos sobre futuros acontecimentos que consumavam se na proxima semana, falavamos sobre projetos meus, sobre os deles, Dylan e Quintana, chego a minha parada ele então diz que não podiamos mais escapar de nos mesmo, marcando meu telefone na contra capa de um livro, fazendo lisonjear se, despeço me dele, e ele como se paralizasse o tempo diz "Você é linda" eu absolutamente sem graça, lhe dou um beijo no rosto, e peço para que me avisa se fosse comparecer ao tal acontecimento. Desço a rua de minha casa, e como se tivesse olhos traseiros, poderia ve lo me olhando descer.
Apos alguns chamados dele no telefone,confirmando sua presença em um local onde amigos se reunira em um fim de semana, chega o sabado, encontravamos mais uma vez, e ele com seu olhar magnetante tentava delicadamente me fazer encantar, mas eu infelizmente, com a mente ainda mais entupida de lamentações, não o correspondia a tanta adimiração. Naquela noite trocamos poucas palavras, e logo em seguida eu mais minhas companheiras iamos embora, uma noite fria e chateante.
Mais algumas ligações foram feitas, depois um espaço vazio, e eu tentando me entregar a vida boêmia e sem amr cada dia a mais, querendo tapear minha mente e coração me alimentando apenas de prazeres baratos, que não me trouxeram nada além de ainda mais lembraças ruins.
Quando eu acreditando ter levado meus problemas mais pro fundo de minha mente, resolvi transbordar de hoje minha vida, sim apenas de hoje, eu viveria para sempre, abandonando meu ontem para sempre em uma parte esquecida de mim mesma.
O passeio da semana em questão era apenas um aventura com o meu ate então hoje, um fim de semana, em um fetival cheio de arte, grandes arvores, trens abandonados e malucos querendo estar cada vez mais malucos, mas uma vez o poeta tenta meu contato, agora eu confirmava minha presença no tal fim de semana, no dia em questão muitas chamadas perdidas, e eu de fato não queria me preocupar afinal estari acompanhada de meu hoje, e a unica coisa que me importava em ter um otimo fim de semana.
Chegando no local previsto, mais ligações buscava me, e eu como se não ouvissem me chamar, sorria, ou me emburra me olhando para a situação mediocre a qual o hoje me submetera, sim o ontem era triste, mas o hoje era ainda mais desesperador.
Quase no fim do sabado, procurando um local para repormos nossa carcaça cansada, eu acompanhada de meu hoje, caminhavamos cansado pela cidadezinha antifa, sim eu disse antifa, entrando em um bar qualquer, que por sinal estava lotando, estava ele bem em minha direção, o meu poeta, olhando apenas para mim, na mesma hora abri um sorriso querendo dizer ola, e ao mesmo tempo me sentia envergonhada por não estar sem dias algum, por não estar limpa, por não estar livre, por não estar comigo mesmo, ou quem sabe por não estar com ele, ele notando a compostividade, me comprimentou cheio de delicadeza, como dois amigos, mas o brilho em seus olhos eram constantes.
Sai imediatamene do bar, com uma sensação horrivel de tudo oque eu estava me permitindo passar, as verdader que eu tamapara com um fim de semana besta, a situação infeliz que eu me propunha apenas apagando as luzes, e notando que eu jamais poderia separar o ontem da semana como não poderia tambem separar o hoje, mas tendo a certeza que são dias, que fazem parte de uma enorme construção de semanas, meses, anos, decadas e por ai iam, me trazendo apredizado e tristezas.
Passando uma madrugada exageradamente fria, meu unico manto era uma jaqueta jeans e um moleton emprestado, salpicava mas do que um pilho transformando se em pipoca, e mesmo assim ainda consegui resonar, pela manhã linda que nascia, eu acordava com algumas certezas a mais, procurando alguns amigos, encontro ele novamente, mas dessa vez nos vimos de longe, e ele com aqueles olhos so para mim, parecia quererpegar me so para ele, ele poderia me salvar de todas as duvidas e certezas.
O fim de semana ia chegando ao fim, o domingo ensolarado ja tomava uma forma escura e fria, e caminhando para a volta pra casa, ele mais uma vez me encontra, um abraço forte e uma promessa de conversarmos melhor celava aquele possivel entrozamento.
Na volta para casa, eu dormi todo o caminho, acordando apenas nos pontos finais, chegando na realidade, os acontecimentos daquele fim de semana, iam fragmentando, virando cada vez mais distante, tornando se então apenas um lembrança que eu trago hoje, e quando lembro sorrio dos momentos engraçados.
Voltando com mais certezas do que duvidas, consertei fatos quebrados daqui, trazendo a mim para a realidade de que devo conviver com o passado e o presente tranquilamente, e quem sabe sonhar com o possivel futuro, ou apenas esperar por ele de forma tranquila, não buscando grandes espetativas.
Na semana ele mais uma vez me chama atravez do telefone, confissões foram feitas, e correspondidas, uma promessa de um novo encontro, mas na semana muitas chateações me pertubaram, me deixando querer isolar novamente, e sem querer acabei fugindo de seus novos chamados a mim.
Desde então, eu não tenho tido noticias, tentei algum contato, o unico que me era possivel, mas ate então ainda não tive respostas, fico pensando muito que ele poderia ser uma porta para todas essas lamentações, quem sabe o poeta salvador, ou apens mais um homem buscante, mas depois desses encontros e desencontros a unica coisa que me faz sorrir é apenas lembrar, de que havia brilho em seus olhos, e eu sei que eram apenas para mim.
Laiza Aiaros 24 de setembro de 2008
Era uma noite badalada para a belissima São Berlondres, acontecia na cidade, um evento cultural, espalhando varios tipos de manifestações artisticas pelas ruas frias da cidade.
No paço munical, onde situa se a prefeitura da cidade, acontecia os mais esperados shows da noite, era tambem o ponto de encontro de todos, já eram pelas 20:00 talvez um pouco mais cedo, quando eu junto a uma querida amiga, chegavamos ao local, lá encontramos amigos que nos levaram a mais amigos, e assim foi ate o fim da noite.
Fazia uma noite de frio, esbanjando um lindo céu estrelado a cima de nós, que parecia dar ainda mais vida e poder a tudo oque acontecia a nossa volta.
Com o pensamento bem longe, eu mal olhava para os lados, porem de certa forma anciosa com possiveis acontecimentos que quem sabe, se consumariam naquela madrugada, com os olhos quase todo tempo direcionados ao lindo céu, sonhava com lembranças não vividas, e possiveis libertaçõe de lamentações que me aguardavam.
As garrafas geladas de vinho, transitavam em minhas mãos e de meu companheiros, os cigarros estavam sempre a falta, o sorriso brisagico era constantes em nossos rostos, possuidos pela explendorosa noite, dançavamos e cantavamos, como se não existisse nada alem de loucos que bailavam com suas musicas imaginativas, bem longe das canções tocadas a nossa frente.
Como sempre, a de existir um ser, posso chamar inseguro, que nos mede a cada pedacinho a mais de nosso corpo, analisando atentamente, o meu sorriso babilonico, minhas botas não lustradas presas por um belo par de fitas roxo, minha velha saia de retalho e minha segurança de ser perante a ela, observava me como um fanatico observa seu idolo, querendo ter raiva, mas sabendo que na verdade oque sente é uma grande insegurança. Mas eu como sempre fingia nem notar tanta adimiração, esbanjando me cada vez mais com meu jeito hipocrita de ser.
Depois de algumas idas a um butequim proximo, vejo então a ultima cena que esperava ver naquela noite, pensei então que tudo estava perdido, e dentro de minhas lamentações ficaria para sempre, tanto quanto gandiada, eu procurava então mais uma vez erros em minha pessoa, me perdendo cada vez que sugava toda aquela fumaça canativa.
O publico em volta assistia mos como se fossemos seres passados, sem pudor algum agiamos de forma solitária, imaginando se sós, naquele imenso patio de concreto com dois belos xavarizes, não me lembro ao certo as expressões que me eram frenteadas, mas lembro de alguns sorrisos e cara de "Oque de fato são esses loucos" ou então "Devem estar todos drogados", mas nada poderia nos policiar naquela madrugada já, a insatisfação extrema que provinha cada vez maior de dentro de meu corpo, me fazia sentir se nua naquela multidão, tentando olhar ao meu redor que muitas vezes era todo preto, sem imagem sequer, me despertava daquele pode chamar de tranze com o rosto parado, quem sabe ate mesmo tanto quanto baboso.
Finalizavam se as apresentações da bandas inuteis que tocavam naquele fim de semana, ao redor, muitos caidos pelos cantos dormindo, bebados, entorpecidos, alguns apenas apreciando a bela lua, ou as estrelas as sua volta, mas tambem existiam os grupos dos proseadores cujo qual eu estava lá, ainda com um resto de vinho dentro da garrafa na mãos, com os olhos quase se fechando de sono, me alhienava no papo muitas vezes, parada com os olhos apenas no céu, voltava para o assunto como se jamais tivesse saido dele.
Um grupo de amigos se aproxima, trazendo um novo amigo, de começo olhei ate com um certo interesse, que o vnto levou com a virada de rosto que o tal deu em minha direção, fazendo me lembrar que eu odeiaria todos os homens da face da terra, não querendo sabe de mais nada.
Após a tal apresentação, o tal homem se senta ao meu lado na grama, me pedindo toda a lincença do mundo, eu gentilmente concordei, em minha mente não fazia sequer diferença ele ou qualque bebado em questão sentado ao meu lado, ele então com toda a delicadeza pede um gole do vinho que eu segurava, após tomar um gole devagar, ele começa a adimirar minha pessoas, me deixando totalmente sem jeito.
Começamos então um papo, o assunto em questão seria a beleza da noite, e o quanto ela nos fascinava conduzindo nos para um mundo irreal, quando ele pega na minha mão e nota um anel, de lua e estrela, ele assim acertando a mensagem começa a cantar a lindissima musica "Menina do anel, de lua e estrela raios de sol, no ceu da cidade, quem e você, qual o seu nome conta pra mim, diz quando eu te encontro, mas deixa ao destino, deixa a o acoso, quem sabe te encontro de noite no baixo..." Eu de certa forma cativada pela situação, abro um imenso sorriso timido creio eu, ele então, diz coisas ainda mais poeticas para mim, "seu sorriso poderia enlouquecer mais centrado dos homens", eu toltalmente sem jeito sorrio dessa vez para baixo, quando ele em muma brincadeira fingi ler minha mão, dizendo que jamais iamos nos ver novamente, em seguida recitando uma linda poesia de autor russo.
A hora de embora chega, junto ao sol que nascia docemente ao fundo, e o pedido de um beijo e feito, vindo com uma reposta recusando minha, voltei para casa, pensando no que acontecia, mas dando mais nota a coisas que jamais aconteceram.
O tempo passa, dias, acontecia, uma apresentação de uma banda cuja qual estimo por demais, fomos ao tal da apresentação, eu aguardando por alguem, que fora aparecer por acaso, no fim de tudo, em meio a um temporal que armara, mas durante a apresentação eu lá, extremamente aborrecida com a longa espera sem resposta, ja nem via mais tanta graça nas tais coisas que aconteciam a minha volta. Em meio a multidão de loucos, fiz alguns amigos, conversei com outros ja velhos companheiros, presencie algumas cenas que de fato não eram necessaria minha atenção.
Quando para mim a noite ja havia sido o mesmo fiasco que eu presentia na sexta, surge ele em meio a multidão, sim o poeta, surpreso com minha presença, veio rapitamente comprimentar me, com os ambos sorrisos levado orelha a orelha nos comprimentamos, obviamente minha mente não estava voltada para ele, mas me fez bem saber que naquele momento alguem fizera questão de estar ao meu lado, ouvindo minha voz, e cortejando me como se de fato eu fosse alguma princesa.
A falta de assunto, esfrio o tempo ainda mais gelado que fazia aquela noite, e apos algumas palavras e uns minutos em silêncio ele se foi em meio a multidão dizendo voltar depois, eu sei que jamais o veria naquele noite, e confesso que ate então não fazia tanta questão, como eu disse desde o começo minha insana mente estara voltara para outros olhos, que não cruzaram o meu ate então.
Os dias iam se perdendo entre os tantos no calendario, novos fatos se consumavam em minha existência, e assim lotando cada vez minha mente de outras imagens, levando a imagem do poeta cada vez mais pra longe.
Um mês depois, eu voltando de uma cidade vizinha, desço em um ponto posso dizer que quadras longe da minha parada de costumo, pego um onibus apenas para pagar menos, no caminho lamentava o dia pessimo que eu havia tido, uma amiga ao meu lado me alerta disfarçando mostrar alguem que estava perto da gente, eu não entendo ate o momento olha para o lado, e algo dizia que era ele, quando a tal pessoa passa em nossa frente me olhando, mostrando querer se certificar de que a garota a sua frente era, a mesma, menina do anel e lua e estrela, ele mais uma vez com os olhos brilhando mirando os meus me comprimenta, vindo me acompanhar ate em casa.
No caminho conversavamos sobre futuros acontecimentos que consumavam se na proxima semana, falavamos sobre projetos meus, sobre os deles, Dylan e Quintana, chego a minha parada ele então diz que não podiamos mais escapar de nos mesmo, marcando meu telefone na contra capa de um livro, fazendo lisonjear se, despeço me dele, e ele como se paralizasse o tempo diz "Você é linda" eu absolutamente sem graça, lhe dou um beijo no rosto, e peço para que me avisa se fosse comparecer ao tal acontecimento. Desço a rua de minha casa, e como se tivesse olhos traseiros, poderia ve lo me olhando descer.
Apos alguns chamados dele no telefone,confirmando sua presença em um local onde amigos se reunira em um fim de semana, chega o sabado, encontravamos mais uma vez, e ele com seu olhar magnetante tentava delicadamente me fazer encantar, mas eu infelizmente, com a mente ainda mais entupida de lamentações, não o correspondia a tanta adimiração. Naquela noite trocamos poucas palavras, e logo em seguida eu mais minhas companheiras iamos embora, uma noite fria e chateante.
Mais algumas ligações foram feitas, depois um espaço vazio, e eu tentando me entregar a vida boêmia e sem amr cada dia a mais, querendo tapear minha mente e coração me alimentando apenas de prazeres baratos, que não me trouxeram nada além de ainda mais lembraças ruins.
Quando eu acreditando ter levado meus problemas mais pro fundo de minha mente, resolvi transbordar de hoje minha vida, sim apenas de hoje, eu viveria para sempre, abandonando meu ontem para sempre em uma parte esquecida de mim mesma.
O passeio da semana em questão era apenas um aventura com o meu ate então hoje, um fim de semana, em um fetival cheio de arte, grandes arvores, trens abandonados e malucos querendo estar cada vez mais malucos, mas uma vez o poeta tenta meu contato, agora eu confirmava minha presença no tal fim de semana, no dia em questão muitas chamadas perdidas, e eu de fato não queria me preocupar afinal estari acompanhada de meu hoje, e a unica coisa que me importava em ter um otimo fim de semana.
Chegando no local previsto, mais ligações buscava me, e eu como se não ouvissem me chamar, sorria, ou me emburra me olhando para a situação mediocre a qual o hoje me submetera, sim o ontem era triste, mas o hoje era ainda mais desesperador.
Quase no fim do sabado, procurando um local para repormos nossa carcaça cansada, eu acompanhada de meu hoje, caminhavamos cansado pela cidadezinha antifa, sim eu disse antifa, entrando em um bar qualquer, que por sinal estava lotando, estava ele bem em minha direção, o meu poeta, olhando apenas para mim, na mesma hora abri um sorriso querendo dizer ola, e ao mesmo tempo me sentia envergonhada por não estar sem dias algum, por não estar limpa, por não estar livre, por não estar comigo mesmo, ou quem sabe por não estar com ele, ele notando a compostividade, me comprimentou cheio de delicadeza, como dois amigos, mas o brilho em seus olhos eram constantes.
Sai imediatamene do bar, com uma sensação horrivel de tudo oque eu estava me permitindo passar, as verdader que eu tamapara com um fim de semana besta, a situação infeliz que eu me propunha apenas apagando as luzes, e notando que eu jamais poderia separar o ontem da semana como não poderia tambem separar o hoje, mas tendo a certeza que são dias, que fazem parte de uma enorme construção de semanas, meses, anos, decadas e por ai iam, me trazendo apredizado e tristezas.
Passando uma madrugada exageradamente fria, meu unico manto era uma jaqueta jeans e um moleton emprestado, salpicava mas do que um pilho transformando se em pipoca, e mesmo assim ainda consegui resonar, pela manhã linda que nascia, eu acordava com algumas certezas a mais, procurando alguns amigos, encontro ele novamente, mas dessa vez nos vimos de longe, e ele com aqueles olhos so para mim, parecia quererpegar me so para ele, ele poderia me salvar de todas as duvidas e certezas.
O fim de semana ia chegando ao fim, o domingo ensolarado ja tomava uma forma escura e fria, e caminhando para a volta pra casa, ele mais uma vez me encontra, um abraço forte e uma promessa de conversarmos melhor celava aquele possivel entrozamento.
Na volta para casa, eu dormi todo o caminho, acordando apenas nos pontos finais, chegando na realidade, os acontecimentos daquele fim de semana, iam fragmentando, virando cada vez mais distante, tornando se então apenas um lembrança que eu trago hoje, e quando lembro sorrio dos momentos engraçados.
Voltando com mais certezas do que duvidas, consertei fatos quebrados daqui, trazendo a mim para a realidade de que devo conviver com o passado e o presente tranquilamente, e quem sabe sonhar com o possivel futuro, ou apenas esperar por ele de forma tranquila, não buscando grandes espetativas.
Na semana ele mais uma vez me chama atravez do telefone, confissões foram feitas, e correspondidas, uma promessa de um novo encontro, mas na semana muitas chateações me pertubaram, me deixando querer isolar novamente, e sem querer acabei fugindo de seus novos chamados a mim.
Desde então, eu não tenho tido noticias, tentei algum contato, o unico que me era possivel, mas ate então ainda não tive respostas, fico pensando muito que ele poderia ser uma porta para todas essas lamentações, quem sabe o poeta salvador, ou apens mais um homem buscante, mas depois desses encontros e desencontros a unica coisa que me faz sorrir é apenas lembrar, de que havia brilho em seus olhos, e eu sei que eram apenas para mim.
Laiza Aiaros 24 de setembro de 2008
Novo
O vento dança em meios aos cachos
Levemente me guia para uma força potente
To sentindo falta
Mas so tiver por minutos
Minutos com o vento forte
Tardia, a falsa esperança criada
A busca inalcançada
Onde esta???
Quem é você???
Apenas, por mais alguns segundos!
Levemente me guia para uma força potente
To sentindo falta
Mas so tiver por minutos
Minutos com o vento forte
Tardia, a falsa esperança criada
A busca inalcançada
Onde esta???
Quem é você???
Apenas, por mais alguns segundos!
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